4.5.11

Olhos no Escuro - Trabalho de Português


Lembro-me perfeitamente daquele dia... Foi numa manhã de sábado que tudo começou.

-Chegamos! Bem vindos ao novo lar.... -Disse meu pai, quando finalmente paramos o carro.

Da janela do banco de trás pude ver uma casa antiga, com um ar sombrio e misterioso, no meio do nada. Peguei minhas coisas e caminhei até a porta de entrada. Ao entrar, deparei-me com uma enorme teia de aranha. Olhei em volta e  percebi que praticamente todas as paredes estavam rachadas. Larguei minhas coisas ali mesmo e fui para o segundo andar, para meu quarto.
Os móveis de madeira até que estavam em bom estado, comparados ao teto e as paredes. Joguei-me em minha cama, escutando um estranho barulho vindo de trás dela. Levantei-me e fui ver o que era. Deparei-me com uma pequena porta de madeira. Passei pela pequena passagem que se estendia a minha frente, deparando-me com um cômodo pouco iluminado.

-É melhor você sair... -Sussurrou uma voz que vinha de trás de mim.

-Quem é você?! -Dei um salto, batendo com a cabeça no teto. Definitivamente aquele cômodo era muito pequeno.

-Sair... É melhor.... Sair... -A voz foi ficando cada vez mais baixa, até desaparecer.

Admito que fiquei com um pouco de medo... Mas a curiosidade falou mais alto e eu continuei dentro daquele quarto, tateando as paredes encontrei um interruptor. A luz se acendeu mas, devido às paredes negras, o quarto continuou mal iluminado. Dei de ombros, decepcionada por não ter nada de mais lá. Virei-me para sair do pequeno cômodo, quando senti uma mão no meu ombro. A mão me puxou para o centro do quarto, foi quando vi seu rosto. Ela era uma garota ruiva, mais ou menos da minha idade, com a pele fria e pálida. Quando olhei em seus olhos, que eram completamente negros, me senti estranha. Senti como se minha alma estivesse saindo de meu corpo... Minha cabeça girava...
Escutei um grito e, talvez por medo, fechei os olhos. Quando os abri, deparei-me com meu próprio corpo estirado no chão. Tentei gritar, mas nada saiu de minha boca. Eu sabia o que tinha acontecido... Só não queria acreditar... Não podia ser verdade...

-Melanie! Cadê você filha...? -A voz de minha mãe ecoou pelas escadas.

Escutei os passos de meus pais subindo as escadas. Logo os vi entrando no meu quarto e logo depois entrando no pequeno quarto escuro onde meu corpo jazia. Foi só então que realmente entendi. O quarto era mal assombrado.
Há alguns anos uma garota havia morado aqui com sua família, até que sua mãe morreu e seu pai casou-se com outra mulher. Sua madrasta, por ciúmes, a trancava no quarto e a obrigava a ficar dias e dias sem água ou alimento. A garota morreu pouco tempo depois. Dizem que o espírito dela continua no quarto onde morreu. O quarto negro. Toda vez que uma nova família se muda para essa casa, um dos filhos acaba descobrindo o  quarto e, por isso, morrendo.
Foi o que aconteceu comigo.


Bom, esse texto eu e minha amiga fizemos para um trabalho de português. O objetivo era fazer um texto de terror/suspense que envolvesse um quarto negro.
Espero que tenham gostado e,se possível, adoraria que vocês dessem uma nota para esse texto ali nos comentários, ok?!

Beijinhos ^.~

2 comentários:

  1. Mi-chan... O teu professor disse que estava sem coerência? Mas ele tem inicio, meio e fim... O que mais ele queria??? O.o

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  2. O texto ficou otimo,dou nota 10,e ele tem total coerencia!

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